O desejo de ser mãe está cada vez mais latente. E quando pensamos estar preparadas para gerar e amar incondicionalmente um ser tudo muda, tudo se transforma. Nossas sensações, percepções, atenções estão cada vez mais voltadas para os pequenos. Ok, eles sempre existiram. Mas o que estou tentando dizer é que ao optarmos pela maternidade, os fofuchos e o assunto gravidez se multiplicam a nossa volta.
A todo instante me chegam com as notícias: J. está grávida de quatro semanas, B. está super feliz com a filha; A. está cansada, mas grata e adaptada à nova condição de vida; F. está esperando seu(ua) segundo (a) filho (a). E isso tudo me enche de alegria, de graça e de vontade. Amo!
Tudo conspira. Quando vou para o trabalho vejo uma infinidade de crianças tomando o sol matinal. Me pego sorrindo do tico de gente indo para a escola com uma mochila que o faz parecer uma tartaruga. E essas criaturas andando de velocípede. Tem coisa mais fofa? E quando resolvem perguntar o porquê de tudo. No restaurante, na mesa ao lado, observo cautelosamente – para não parecer intrusa, quando na verdade é o que estou sendo – o diálogo entre pais e filhos. Quando eu e meu marido decidimos ir a pé ao supermercado passamos próximo a um parquinho de entrequadra que nos enche os olhos com crianças zanzando de um lado para outro. Bem, é só olhar para os lados que vejo os seres mais fofos da existência.
Por mais que a gente se sinta pequena demais para assumir a responsabilidade de ser mãe, uma força maior diz que sim, que pode vir que a gente agüenta, que a gente enfrenta.
Se me perguntarem se estou preparada para a maternidade, respondo que não completamente mas com muita vontade de acertar. Creio que ninguém está preparado. Que não se cria filhos com uma receita ao lado. Assim como muitas vezes não estamos devidamente prontos para casamento, mudança de emprego, de casa, de cidade, de planos. E quando resolvemos assumir, o resultado é surpreendentemente feliz. Assim penso...
Dia desses estava fuçando num blog e achei bonitinho a forma como a autora se auto definiu: “Potencial Gestante”. É isso, quando desejamos aumentar a família somos potenciais gestantes enlouquecidas (quase insanas) para sermos apenas e simplesmente GESTANTES.
Obs: o baby da foto é um dos mais fofos que já vi. É filho do amigo do meu irmão Rafa que sabendo da minha babação por crianças sempre que pode me envia imagens para o meu deleite.
Um comentário:
Ti lindo Lulu!
Eu, tia convicta, fico torcendo por vc!
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