Desde muito pequena sempre tive curiosidade pela casa alheia. Gostava de observar minuciosamente cada detalhe. Lembro que minha mãe me olhava torto quando eu começava a perambular, calmamente, pelo lar doce lar das pessoas. Bom pelo jeito não adiantou. O design, as cores, os móveis, os objetos de decoração, nada passava despercebido. Isso porque as habitações nada mais são do que o reflexo do nosso modo de viver, da nossa personalidade, energia e alma. Para mim, a casa é um ser vivo, composto de anatomia e fisiologia particulares, o que me chama muito a atenção.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Casa alheia
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Eu não queria, mas por enquanto dependo...
Eu tenho a necessidade da aprovação dos outros. Tudo o que faço espero um sinal de que está tudo lindo, tudo up, tudo azul. Sim, sei que é uma fraqueza, mas fazer o quê meu bem? Não há meio de ser diferente, ainda. Quando percebo lá estou eu feliz ou triste dependendo da oscilação de humor, da simpatia e da sensibilidade do outro.
E quando você vai todo faceiro mostrar a uma pessoa que considera muito querida algo que pensou, planejou e concretizou com tanto carinho e esse mesmo ser não diz uma palavra. Apenas um tímido e pouco sonoro uhum! O que é isso minha gente, me dá uma tristeza danada.